Construção está entre os setores da indústria com maior demanda de qualificação

Postada em: 23/05/2022

O Presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), Alex Carvalho, ao lado do Diretor Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Pará (SENAI-PA) e Superintendente Regional do Serviço Social da Indústria no Pará (SESI-PA), Dário Lemos, participou na tarde da última segunda-feira, 23, no Senai Getúlio Vargas, em Belém, de entrevista coletiva sobre a divulgação dos dados e avaliação do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria para identificar demandas futuras por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no País.

A pesquisa apontou que o Pará precisa qualificar mais de 162 mil trabalhadores em ocupações industriais até 2025. Aproximadamente 37 mil vagas serão destinadas para formação inicial – a fim de repor inativos e preencher novas vagas – e 125,7 mil em formação continuada, para trabalhadores que devem se atualizar.

Devido ao uso de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva, o mercado de trabalho segue em uma transformação constante. Com isso, o Brasil precisa investir em aperfeiçoamento e requalificação para que os profissionais estejam atualizados, uma demanda de 9,6 milhões de trabalhadores.

Setor da Construção                                   

Entre as áreas com maior demanda por formação, está a construção, com a meta de qualificar mais de 33 mil profissionais, seja no preparo inicial ou continuado. Com relação ao nível de qualificação mais visionado, está o de ensino técnico, com a necessidade de formar aproximadamente 26 mil novos trabalhadores.

Para o presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, a construção é um dos setores que impulsionam significativamente a economia estadual e nacional, na qual emprega 97 outras atividades econômicas quando movimentada, sendo 62 na indústria e 35 entre comércio e serviços, em que demonstra que o segmento possui não só potencial de desenvolvimento da região em que atua, como também na geração de emprego e renda para os cidadãos.

“Os estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria vem para provar que todo e qualquer investimento no setor da construção, é um investimento que tem um potencial de capilaridade imenso, principalmente na geração de empregos”, afirmou Alex Carvalho.

Sobre a meta estipulada para formação de profissionais na construção, o Líder Sindical Patronal, afirma que a demanda do setor é maior e que a quantidade de vagas a serem preenchidas serão excedidas devido a expressiva necessidade não apenas de mão de obra qualificada, mas também para atender o volume de serviços.

“É com muita satisfação que a gente recebe a informação de 33 mil matrículas. O nosso setor hoje possui um horizonte muito vasto para absorver essa demanda, na qual vamos exceder muito, mas não por uma vontade apenas, mas por uma necessidade que o mercado vai solicitar”, finalizou Alex.

 

Por Adriano Cardoso

Assessor de Comunicação Sinduscon Pará

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