Apesar dos impactos da pandemia, confiança e expectativas dos empresários melhoraram

Postada em: 27/07/2020

Aesar das dificuldades enfrentadas pelo setor, os índices de nível de atividade e de número de empregados cresceram, mostrando queda menos intensa e menos disseminada pelas empresas do setor. A utilização da capacidade operacional segue em recuperação, mas ainda demonstra atividade enfraquecida. A demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e a burocracia excessiva aparecem como os principais problemas enfrentados pelo setor no trimestre. Os indicadores de tendência futura – índices de expectativa, confiança e intenção de investimento – apresentaram melhoras. O ICEI-Construção cresceu,embora não tenha ainda retomado o nível que mostra confiança do empresário. Os empresários já não têm expectativas amplamente negativas como nos últimos meses, e já esperam manutenção do nível de atividade nos próximos seis meses. Também estão mais dispostos a investir.

 
DESEMPENHO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO EM JUNHO DE 2020 Apesar da continuidade da pandemia do novo coronavírus, os índices de evolução do nível de atividade e do número de empregados apresentaram uma melhor evolução no mês de junho na comparação com maio. Os índices ainda mostram quedas, porém mais brandas e menos disseminadas pelo setor do que em meses anteriores. 
 
O indicador da evolução do nível de atividade passou de 37,1 pontos em maio para 44,3 pontos em junho. Apesar de ainda indicar queda, o índice se aproximou da linha divisória de 50 pontos, o que sugere que o recuo é menos acentuado do que em meses anteriores. A média histórica deste índice é de 45,4 pontos. O indicador de evolução do número de empregados registrou 43,3 pontos, se aproximou da linha divisória e está próximo da média histórica de 43,8 pontos. 
 
Utilização da Capacidade Operacional permanece baixa
 
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) apresentou um pequeno aumento em junho, mas segue baixa, indicando que o setor está desaquecido e ocioso.
 
A UCO avançou 2 pontos percentuais (p.p.) na comparação mensal, alcançando 55% em junho. Apesar da melhora, a ociosidade do setor permanece elevada e a UCO segue abaixo de sua média, de 61%. O indicador está 2 p.p. abaixo do valor observado em junho de 2019.
 
CONDIÇÕES FINANCEIRAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 2º TRIMESTRE DE 2020
 
Insatisfação com as condições financeiras
 
A crise provocada pela pandemia ainda compromete as condições financeiras das empresas. Os indicadores de condições financeiras das empresas permaneceram inalterados no segundo trimestre, em patamar que indica insatisfação. O indicador de situação financeira no trimestre aumentou 0,1 ponto em relação ao primeiro trimestre, registrando 38,7 pontos no segundo trimestre. A média da série, iniciada em 2009, é de 44 pontos. O índice de satisfação com a margem de lucro operacional manteve-se estagnado em 34,1 pontos, também segue abaixo da média de 40,2 pontos, e indica insatisfação dos empresários. O acesso ao crédito se tornou ainda mais difícil. O índice de facilidade de acesso ao crédito recuou 1,7 ponto no segundo trimestre em relação ao primeiro. O indicador registrou 30,5 pontos, bem abaixo de da linha divisória de 50 pontos. 
 
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Fonte:https://bucket-gw-cni-static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/7b/be/7bbe0a7e-e48a-49f1-ae2

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